Para as crianças quilombolas da Amazônia, as águas são parte essencial da infância – é nelas que se banham, pescam e se deslocam, tecendo laços profundos com seu território. A pesquisa de Eliana Campos Pojo Toutonge, da Universidade Federal do Pará (UFPA) – vencedora do 2º Prêmio Ciência pela Primeira Infância – revelou como essa convivência cotidiana fortalece saberes e identidades desde os primeiros anos de vida no quilombo de Tauerá-Açú. Mas, enquanto a infância flui com o rio, a falta de creches e políticas públicas específicas para essas comunidades impõe desafios que não podem ser ignorados.
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