O ar que respiramos começa a influenciar a vida de cada pessoa muito antes do nascimento. Partículas e compostos químicos inalados na gestação atravessam a placenta e interferem na formação dos pulmões, do cérebro e de sistemas como o imunológico e o endócrino. Mudanças fisiológicas da gravidez também aumentam o volume de ar inspirado, elevando a exposição a poluentes.
Evidências reunidas neste working paper pelo Conselho Científico da Primeira Infância sobre Equidade e Meio Ambiente, do Center on the Developing Child da Universidade Harvard, mostram que mesmo baixos níveis de poluição podem afetar o desenvolvimento infantil. O documento destaca ainda que a poluição do ar interno pode ser várias vezes maior que a externa, intensificando riscos justamente nos espaços onde crianças e adultos passam a maior parte do tempo.
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