
Com o tema “Políticas públicas para um Brasil de infâncias plurais”, o X Simpósio Internacional de Desenvolvimento na Primeira Infância vai debater a implementação de políticas públicas voltadas às crianças de 0 a 6 anos com qualidade e em escala, além dos desafios para o enfrentamento das desigualdades – regionais, étnico-raciais e socioeconômicas – que afetam a pluralidade das primeiras infâncias brasileiras.
O encontro acontece em 25 de outubro de 2023 no Brasília Palace Hotel, em Brasília (DF), e terá três formas de participação:
- Presencial (sujeito à disponibilidade de vagas)
- On-line (individual)
- On-line em “simpósios-satélites” – transmissões simultâneas para grupos, organizadas por instituições de todo o país de modo independente.
Sobre o Simpósio
Desde a sua criação, em 2011, o Simpósio já mobilizou mais de 20 mil participantes ao longo de 9 edições em diferentes capitais brasileiras. Sua programação é marcada pela presença de renomados palestrantes nacionais e internacionais de importantes universidades, organizações não governamentais e instituições públicas.
Sempre partindo do conhecimento científico, o Simpósio aborda temas relevantes sobre o desenvolvimento da primeira infância buscando sensibilizar e mobilizar lideranças públicas para a qualificação de políticas públicas dedicadas às crianças pequenas brasileiras. Por isso, o público prioritário do evento é formado por tomadores de decisão que atuam em diferentes esferas de governo, especialmente nas áreas da saúde, educação e desenvolvimento social.

Sobre o Núcleo Ciência pela Infância (NCPI)
O Simpósio é realizado pelo Núcleo Ciência Pela Infância (NCPI), uma coalização criada em 2011 composta atualmente por cinco organizações: Fundação Bernard van Leer, Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, David Rockefeller Center for Latin American Studies, Insper e Porticus América Latina. O NCPI produz, disponibiliza e divulga conteúdo científico sobre o desenvolvimento da primeira infância, de forma acessível, para contribuir com o fortalecimento de políticas públicas, programas e práticas profissionais focadas na melhoria da qualidade de vida de crianças brasileiras em situação de vulnerabilidade. Saiba mais sobre as organizações que compõem o NCPI e suas frentes de trabalho.
Palestrantes

Andrés Moya
Professor Adjunto da Escola de Economia da Universidad de los Andes

Claudia Costin

Dandara de Oliveira Ramos
Professora do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Elisama Santos
Psicanalista, escritora e autora dos best-sellers “Educação não violenta”, “Por que gritamos?” e “Conversas corajosas”

Kátia Helena Schweickardt

Maíra Souza

Marcia Castro

Mariana Rosa

Nadine Gaab

Philip Fisher

Rita Potyguara

Sonia Venâncio
Coordenadora de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente no Ministério da Saúde e professora da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP)
Programação
X Simpósio Internacional de Desenvolvimento da Primeira Infância
“Políticas públicas para um Brasil de infâncias plurais”
9h00
Boas -vindas
9h10
Diferentes vozes apontam os desafios prioritários para a primeira infância na perspectiva da pluralidade.
Palestrantes:
Elisama Santos – Psicanalista, escritora e autora dos best-sellers “Educação não violenta”, “Por que gritamos?” e “Conversas corajosas”.
Mariana Rosa – Jornalista, mestranda em Educação pela USP.
9h45
Retratos das desigualdades no contexto de infâncias plurais
A partir de dados científicos, será apresentado um panorama das desigualdades étnico-raciais, socioeconômicas e regionais, bem como as formas como elas afetam as crianças brasileiras de 0 a 6 anos.
Palestrante:
Dandara de Oliveira Ramos – Professora do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (UFBA).
10h15
Lançamento: Publicação inédita de indicadores de desenvolvimento infantil integral nas capitais brasileiras
Palestrante:
Sonia Venâncio – Coordenadora de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente no Ministério da Saúde e professora da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP).
10h35
11h00
Painel 1: Implementação de políticas públicas para a primeira infância a partir de evidências
Qualidade, escala e efetividade devem nortear a implementação de políticas públicas. Nesse contexto, o uso de evidências se torna essencial para subsidiar a tomada de decisão.
Palestrantes:
Philip Fisher – Professor de Excelência em Aprendizagem da “Graduate School of Education” da Universidade de Stanford e Diretor do “Stanford Center on Early Childhood”.
Maíra Souza – Oficial de Desenvolvimento Infantil na Primeira Infância no Unicef Brasil.
12h30
Almoço
14h00
Painel 2: Conexões entre a alfabetização e a educação infantil
O painel aborda as políticas públicas de educação infantil e sua relação com o processo de alfabetização sem perder de vista as diversidades de contextos e as múltiplas infâncias brasileiras.
Palestrantes:
Claudia Costin – Presidente do Instituto Singularidades.
Kátia Helena Schweickardt – Secretária Nacional de Educação Básica do Ministério da Educação e professora da Universidade Federal do Amazonas (UFAM).
Rita Potyguara – Indígena do povo Potyguara, pedagoga, especialista em Gestão Escolar, mestra e doutora em Educação, Diretora da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso).
Nadine Gaab – Professora adjunta de Educação na Escola Superior de Educação da Universidade de Harvard.
15h20
Lançamento do estudo “O uso de evidências para impulsionar políticas públicas para a primeira infância” (NCPI)
Palestrante:
Marcia Castro – Chefe do Departamento de Saúde Global e Proteção da Harvard TH Chan School of Public Health e diretora do Programa de Estudos do Brasil do David Rockfeller Center for Latin American Studies (DRCLAS).
15h40
16h20
Precisamos falar sobre o bem-estar de familiares das crianças pequenas
Cuidar de quem cuida é uma pauta necessária e que tem impactos diretos no desenvolvimento infantil. Quais são os aspectos, portanto, que atravessam o bem-estar e a saúde mental, em especial, das mães de crianças de 0 a 6 anos?
Palestrante:
Andrés Moya – Professor Adjunto da Escola de Economia da Universidad de los Andes.
17h00
Encerramento
Inscrições
Ao preencher o formulário, é possível optar pela participação no X Simpósio Internacional de Desenvolvimento da Primeira Infância em formato presencial ou on-line. Pessoas ou instituições também podem se inscrever para organizar simpósios-satélites.
Após o envio dos dados, aguarde a confirmação de participação por e-mail com as instruções sobre o formato de acesso ao evento. Devido a limitações de espaço, a destinação das vagas presenciais será feita de acordo com critérios relacionados à atuação profissional, raça/cor, gênero e região de atuação no país.
Histórico
Desde 2011, o Simpósio Internacional de Desenvolvimento na Primeira Infância busca estimular a qualificação de políticas e ações voltadas ao desenvolvimento integral de crianças com até 6 anos de idade, sobretudo as mais vulnerabilizadas. Isso se dá a partir da promoção de reflexões com base em evidências científicas acerca de temas de diversas áreas, como saúde, educação e políticas sociais. Ao longo dos anos, já foram debatidos temas como busca por equidade, importância do investimento nas crianças e a pauta da primeira infância como prioridade absoluta.
Perguntas Frequentes
sobre o evento
• Quem pode participar do Simpósio?
O Simpósio Internacional de Desenvolvimento da Primeira Infância tem como público prioritário gestores públicos das mais diversas áreas de atuação, sobretudo da saúde, educação e desenvolvimento social.
Além de gestores, o público do Simpósio inclui lideranças da sociedade civil e academia.
• Até que dia posso me inscrever para participar?
Até dia 18 de outubro para participação presencial e para os simpósios-satélites. Até o dia 24 de outubro para participação virtual. As inscrições devem ser feitas pelo link www.ncpi.org.br/simposio.
• Quais as modalidades de participação no Simpósio?
Você pode participar:
1) Assistindo à transmissão on-line, que acontecerá ao vivo em uma plataforma específica do evento.
2) Organizando um grupo de pessoas em um simpósio-satélite, em que será possível assistir conjuntamente à transmissão on-line do evento via plataforma específica do evento.
3) Participando do evento presencial em Brasília. Essa modalidade, no entanto, tem vagas limitadas.
• Qual é o valor da inscrição?
O evento é gratuito para qualquer modalidade.
• As vagas são limitadas?
As vagas para o evento presencial são limitadas em razão da capacidade do espaço. Porém, não há limitação para as inscrições nos formatos on-line nem para a organização de simpósios-satélite.
• Posso dividir minha inscrição com mais alguém?
Não, a inscrição é pessoal e intransferível.
• Quando terei a confirmação da minha inscrição?
Você receberá um e-mail confirmando sua participação em até 20 (vinte) dias úteis após sua inscrição.
• Fiz minha inscrição e não recebi confirmação. O que faço?
Aguarde o prazo previsto de 10 (dez) dias úteis para envio da confirmação. Se não receber qualquer e-mail até esse prazo, cheque sua caixa de spam. Caso não tenha recebido qualquer mensagem, envie um e-mail para: simposioncpi@nineoclock.com.br
• Não falo inglês ou espanhol, haverá tradução simultânea?
Sim, todas as palestras terão tradução para o português.
• Tenho deficiência auditiva. Haverá tradução em Libras?
Sim, todas as palestras terão tradução em Libras e na transmissão on-line também haverá legendas em português em tempo real.
• As apresentações dos palestrantes serão disponibilizadas em algum lugar após o evento?
Após o Simpósio, os documentos autorizados pelos palestrantes serão disponibilizados no site do NCPI e os painéis gravados e autorizados pelos palestrantes ficarão disponíveis no canal do NCPI no YouTube.
• Receberei certificado de participação?
Sim, todos os participantes inscritos em uma das modalidades do evento (on-line via plataforma do evento, satélite ou presencial) receberão certificado.
• Gostaria de receber informações sobre os próximos eventos do NCPI. O que devo fazer?
Para ficar por dentro das novidades sobre o NCPI, clique aqui para se cadastrar e receber a newsletter.
• A 10ª edição do Simpósio prevê a apresentação de trabalhos?
O X Simpósio de Desenvolvimento da Primeira Infância possui uma programação inteiramente idealizada pelo Núcleo Ciência Pela Infância e esse cronograma não prevê a apresentação de trabalhos.
Realização

Apoio

Membros 2022-2024





Dandara de Oliveira Ramos
Professora do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (UFBA)
É professora adjunta do Instituto de Saúde Coletiva da UFBA. Psicóloga, mestre em Psicologia Social (PPGPS-UERJ) e doutora em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social da UERJ, na área de Epidemiologia (com período sanduíche na McMaster University, Canadá). Pesquisadora da Associação de Pesquisa Iyaleta – Pesquisa, Ciências e Humanidades e colaboradora no Centro de Integração de Dados de Conhecimentos para Saúde (Cidacs-Fiocruz). Suas principais áreas de investigação são saúde da criança e do adolescente, psicologia do desenvolvimento, desigualdades raciais e racismo, e avanços metodológicos para pesquisa em saúde.
Claudia Costin
Presidente do Instituto Singularidades
É presidente do Instituto Singularidades, centro de referência em formação de professores e especialistas em educação. Fundou e dirigiu o Centro de Políticas Educacionais da Fundação Getúlio Vargas. Foi diretora global de Educação do Banco Mundial e, em 2019, atuou como membro da Comissão Global sobre o Futuro do Trabalho da Organização Internacional do Trabalho (OIT). É professora visitante da Faculdade de Educação da Universidade de Harvard, tendo lecionado também na PUC-SP, no Insper e na Enap (Canadá). Foi ministra da Administração e Reforma do Estado, secretária de Cultura do estado de São Paulo e secretária de Educação do município do Rio de Janeiro. É cofundadora do movimento da sociedade civil Todos Pela Educação. Integra, desde o final de 2020, o Instituto para Aprendizagem ao Longo da Vida (UIL), da Unesco, e o Conselho da Qatar Foundation.
Andres Moya
Professor Adjunto da Escola de Economia da Universidad de los Andes
Andrés Moya é professor adjunto na Escola de Economia da Universidad de Los Andes em Bogotá, Colômbia. Ele tem PhD em Economia Agrícola e de Recursos da Universidade da Califórnia e é membro da EGAP, professor convidado na JPAL-LAC, uma Faculdade Afiliada da Care and Protection of Children Learning Network (CPC), Pesquisador Associado no programa interno do Displacement Research Programme, e no programa Santo Domingo Visiting Scholar de 2021-2022 do Centro David Rockfeller de Estudos Latino Americanos (DRCLAS) da Universidade de Harvard.
Andrés é um Economista do Desenvolvimento focado no entendimento das consequências de conflitos e deslocamento forçado e como eles podem empurrar as pessoas para a pobreza através de canais econômicos, psicológicos, e comportamentais. Ele então desenvolve a partir deste conhecimento no sentido de projetar e avaliar intervenções para mitigar algumas destas consequências e fomentar movimentos para fora da pobreza.
Andrés é Diretor da Semillas de Apego, um modelo psicossocial baseado na comunidade criado para promover saúde maternal e mental e promover o desenvolvimento da primeira infância em comunidades expostas a conflitos e deslocamento forçado e migração na Colômbia.
Elisama Santos
Psicanalista, escritora e autora dos best-sellers “Educação não violenta”, “Por que gritamos?” e “Conversas corajosas”
Escritora, autora dos best sellers Educação não violenta (2019), Por que gritamos(2020) e Conversas corajosas(2021), publicados pela Paz e Terra e de Mesmo Rio (2022), Editora Record. Psicanalista, pós graduada em Saúde mental pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná e educadora parental pelo Positive Discipline Institute, EUA. Apresentadora do SAC das emoções, no canal GNT. TED Speaker, referência em Comunicação não violenta e Educação não violenta no Brasil.
Kátia Helena Schweickardt
Secretária Nacional de Educação Básica do Ministério da Educação e professora da Universidade Federal do Amazonas (UFAM)
É secretária nacional de Educação Básica do Ministério da Educação e professora titular da UFAM. Foi secretária municipal de Meio Ambiente entre os anos de 2013 e 2015 e secretária municipal de Educação de Manaus entre 2015 e 2020. Na sua gestão, o município ficou entre as 10 melhores capitais brasileiras no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. Foi condecorada com a Medalha Inês e Vasconcelos pela Assembleia Legislativa do Amazonas, em 2020, pelos relevantes serviços prestados à Educação Pública, e recebeu o Prêmio Espírito Público 2020 como destaque nacional na categoria Educação.
Maíra Souza
Oficial de Desenvolvimento Infantil na Primeira Infância no Unicef Brasil
Oficial de Desenvolvimento Infantil na Primeira Infância no Unicef Brasil. Baseada na sede em Brasília, está à frente da estratégia nacional de primeira infância, atuando de forma intersetorial com todas as áreas programáticas. Mestre em Cooperação Internacional e Políticas de Desenvolvimento pela Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne. Graduada em Relações Internacionais pela PUC-SP, atuou por 4 anos na Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, encerrando como líder de portfólio das iniciativas de desenvolvimento infantil no estado do Ceará. Trabalhou na área de Proteção à Criança no Unicef Moçambique e após a experiência, publicou um livro sobre a implementação de programas de transferência de renda focados na primeira infância.
Marcia Castro
Chefe do Departamento de Saúde Global e Proteção da Harvard TH Chan School of Public Health e diretora do Programa de Estudos do Brasil do David Rockfeller Center for Latin American Studies (DRCLAS)
É chefe do Departamento de Saúde Global e População da Harvard TH Chan School of Public Health e diretora do Programa de Estudos do Brasil no David Rockefeller Center for Latin American Studies (DRCLAS). É Ph.D em Demografia pela Universidade de Princeton e professora de Demografia da Cátedra Andelot. Sua pesquisa se concentra no desenvolvimento e uso de abordagens multidisciplinares para identificar os determinantes da transmissão de doenças infecciosas em diferentes cenários para informar políticas de controle. Em sua trajetória, trabalhou em projetos sobre malária, Covid-19, arboviroses, mortalidade e desenvolvimento infantil, além de mudanças climáticas na Amazônia brasileira. Atua em diversos conselhos consultivos no Brasil e nos EUA. É membra eleita da Academia Brasileira de Ciências e da Associação Americana para o Avanço da Ciência e colunista da Folha de São Paulo.
Philip Fisher
Professor de Excelência em Aprendizagem da “Graduate School of Education” da Universidade de Stanford e Diretor do “Stanford Center on Early Childhood”
É um premiado Professor de Excelência em Aprendizagem da “Graduate School of Education” da Universidade de Stanford e Diretor do “Stanford Center on Early Childhood”. Sua pesquisa, que tem sido continuamente financiada pelo “National Institutes of Health” desde 1999, concentra-se no desenvolvimento e na avaliação de intervenções em escala para a primeira infância em comunidades e na tradução do conhecimento científico sobre desenvolvimento saudável em condições de adversidade para uso em políticas e programas sociais. Ele tem particularmente interesse nos efeitos de experiências estressantes precoces no desenvolvimento neurobiológico e psicológico das crianças e em programas de prevenção e tratamento para melhorar o desenvolvimento das crianças em áreas como relacionamentos com cuidadores e colegas, desenvolvimento socioemocional e desempenho acadêmico. Atualmente, ele é o principal pesquisador do projeto “RAPID-EC” em andamento, uma pesquisa nacional sobre o bem-estar de famílias com crianças pequenas durante a pandemia da COVID-19. O Dr. Fisher também está interessado na plasticidade do cérebro no contexto de intervenções terapêuticas. Ele é o criador de várias intervenções baseadas em evidências amplamente implementadas para apoiar o desenvolvimento infantil saudável no contexto de adversidade social e econômica, incluindo o “Treatment Foster Care Oregon for Preschoolers” (TFCO-P), “Kids in Transition to School” (KITS) e “Filming Interactions to Nurture Development” (FIND). Ele publicou mais de 200 artigos em revistas científicas. Ele recebeu o prêmio “Society for Prevention Research Translational Science Award” em 2012 e se tornou membro da “American Psychological Society” em 2019.
Rita Potyguara
Indígena do povo Potyguara, pedagoga, especialista em Gestão Escolar, mestra e doutora em Educação, Diretora da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso)
É diretora da Sede Acadêmica, no Brasil, da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), onde coordena o Programa de Estudos e Pesquisas sobre Educação, Direitos Humanos e Diversidade Étnico-Racial. É indígena do povo Potyguara, do Ceará. Pedagoga, especialista em Gestão Escolar, mestra e doutora em Educação. Integra, juntamente com outras lideranças indígenas do Brasil, a coordenação do Fórum Nacional de Educação Escolar Indígena. Foi conselheira da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação. Exerceu o cargo de coordenadora geral de Educação Escolar Indígena e de diretora de Políticas de Educação do Campo, Indígena e para as Relações Étnico-Raciais no Ministério da Educação (MEC). Tem experiência docente na educação básica e superior.
Sonia Venâncio
Coordenadora de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente no Ministério da Saúde e professora da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP)
É coordenadora de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente no Departamento de Gestão do Cuidado Integral da Secretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde e docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Nutrição em Saúde Pública da Faculdade de Saúde Pública da USP. Possui graduação em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas de Santos (1989), mestrado em Nutrição em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública da USP (1996) e doutorado também em Nutrição em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública da USP (2002). Ingressou na carreira de pesquisadora científica em 1994 no Instituto de Saúde da SES-SP. Coordenou vários projetos de pesquisa, com financiamentos do CNPq, Fapesp, OPAS, JICA (Agência de Cooperação Internacional do Japão) e Ministério da Saúde. Foi coordenadora do Programa de Mestrado Profissional em Saúde Coletiva do Instituto de Saúde (CRH/SES-SP) no período de 2019 a 2022 e consultora do Ministério da Saúde no período de 2007 a 2022.
Nadine Gaab
Professora adjunta de Educação na Escola Superior de Educação da Universidade de Harvard
Seu trabalho é focado nas trajetórias de aprendizado da infância à adolescência com ênfase especial no desenvolvimento da linguagem, leitura e alfabetização e na função do ambiente na modelagem dessas trajetórias. Seu trabalho situa-se na interseção da psicologia do desenvolvimento, ciências da aprendizagem, neurociência, EdTech, e política educacional, dentro de um quadro de transtorno de aprendizagem. Seu laboratório de pesquisas utiliza estudos longitudinais comportamentais e de neuro imagem para caracterizar diferenças no aprendizado como um resultado complexo de risco cumulativo e fatores protetores interagindo dentro e entre níveis genéticos, neurobiológicos, cognitivos, e ambientais da infância à adolescência. Seu trabalho teórico é focado em quadros multifatoriais de diferenças de aprendizagem com ênfase em identificação precoce e educação preventiva. Um importante aspecto de seu trabalho é a tradução de descobertas de pesquisa para tratar de desafios contemporâneos na prática e política educacionais.
Ela recebeu em 2023 o Prêmio de Reconhecimento de Pesquisa Acadêmica da World Literacy Foundation, e, em 2019, recebeu o Prêmio Associação América de Deficiências de Aprendizagem por seu trabalho em deficiências de aprendizagem. Além disso, ela recebeu a palestra Norman Geschwind Memorial em 2020 e o Prêmio Alice Garside em 2017 da Associação Internacional de Dislexia por sua liderança excepcional no avanço da ciência e defesa da dislexia. Ela também recebeu o Prêmio Allan Crocker em 2018 do Hospital Infantil Boston para defesa de crianças com deficiência de leitura e esforços em torno da aprovação da legislação de triagem de dislexia de Massachusetts. Ela é atualmente editora associada do Journal of Learning Disabilities, Scientific Studies of Reading, and Developmental Science. Além disso, ela é co-fundadora da EarlyBird Education, um sistema de plataforma gamificado para identificação de crianças em risco de deficiências de aprendizado baseadas na linguagem, incluindo dislexia e outras deficiências de leitura.
Mariana Rosa
Jornalista, mestranda em Educação pela USP
Pesquisadora do campo das diferenças e desigualdades na Educação e dos estudos da deficiência, professora da Fundação Dom Cabral, fundadora do Instituto Cáue e ativista pelos direitos das pessoas com deficiência. Atua na formação de professores e familiares a partir da perspectiva anticapacitista.