Embora o Brasil tenha reduzido a mortalidade de crianças nas últimas décadas, essa diminuição não aconteceu de forma igual para todas elas. Com base em dados de mais de 19 milhões de crianças nascidas entre 2012 e 2018, a pesquisadora Poliana Magalhães, do Cidacs/Fiocruz-BA, identificou que crianças indígenas, pretas e pardas têm um risco muito maior de óbito antes dos 5 anos, especialmente por causas evitáveis, como desnutrição e diarreia. Os dados do estudo, reconhecido pelo 2º Prêmio Ciência pela Primeira Infância, mostram a urgência de endereçar políticas públicas para o enfrentamento a essas desigualdades, com ações de equidade nas iniciativas de saúde, educação e proteção social.
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